Falaaaaaaaaaaaaaaa GP, tudo bem?
Você sabe que sou muito apaixonada por projeto, e cada novo projeto eu me entrego de corpo e alma para fazer a coisa acontecer, para fazer certo da primeira vez e evitar ao máximo os erros.
Isso é quase uma “paranoia”, busco de forma incessante entregar o projeto no prazo, custo, com qualidade e inclusive excedendo as expectativas de meus stakeholders, e quando isso não acontece ou acontece parcialmente eu fico bastante dolorida.
Bom, após essa contextualização vamos ao “caso” de hoje.
Em uma das reuniões de acompanhamento de um de meus projetos, escutei do patrocinador que o caminho que estava sendo tomado para o projeto era uma “gambiarra”, confesso que fiquei p… da vida com essa afirmação!
Afinal de contas, passamos hoooooras, estudando a fundo o que fazer, escutamos fornecedores, fomos no detalhe e mesmo com a certeza de que o cenário daria certo ele não foi totalmente aprovado pelo nosso patrocinador.
Como minha comunicação não verbal é bem forte, não consegui “esconder” minha frustração com aquela afirmativa de que estávamos sugerindo uma “gambiarra”. Confesso que quase perdi a cabeça, fiquei vermelha, mas busquei aquela paz interior para não chutar o pau da barraca.
Depois de ficar literalmente vermelha, respirar, refletir e tentar buscar uma lição de todo esse conflito, conclui que não existe gerente de projetos de sucesso!
Você deve estar se perguntando: Ela pirou? A gambiarra afetou a cabecinha dela? Como assim não existe gerente de projeto de sucesso?
E eu te reafirmo: Não existe! Pode até existir um sucesso relativo, mas sucesso, sucesso não!
Por mais que o GP se dedique para o projeto, por mais que ele engaje a maioria das pessoas, se uma errar ou não resolver contribuir adequadamente, ele não alcançará o sucesso.
É uma profissão ingrata, onde temos muitas responsabilidades e pouca autonomia. Dessa forma o sucesso não depende apenas do GP, de suas ações, de sua motivação, de sua vontade de fazer a coisa acontecer.
O pseudo sucesso de um GP é composto pela soma do sucesso de cada um dos membros de sua equipe. E se uma frente/membro não alcançar o sucesso, o GP será o maior responsável.
Isso fica mais evidente quando nos deparamos com organizações funcionais ou matriciais, onde o projeto é só mais uma atribuição das pessoas, quando o projeto é só mais uma atividade a ser entregue, nesses cenários o GP tem que “rebolar” para manter o foco do time do início ao fim, evitando “gambiarras” e garantindo a qualidade na entrega.
Essa lição me fez gostar menos de projetos? É claro que não, ela só me desafiou ainda mais!
Essa lição me acompanhará o resto da vida, e com certeza mudará a forma que me relacionarei com os meus stakeholders.
E você está curioso para saber se esse fatídico projeto alcançou o sucesso?
Sim, sim, alcançou o sucesso, as metas foram alcançadas e no final todo mundo ficou feliz!
E sabe aquela gambiarra que inspirou o meu post? Ela foi implantada, alcançou o resultado esperado e não gerou impacto no plano inicialmente elaborado.
Podia até parecer uma gambiarra, mas tinha muito estudo, discussão e avaliação que a embasava!
E sabe aquele patrocinador que me deixou “vermelha” de nervoso?
Depois dessa “confusão”, nos demos os dedinhos da paz e continuamos debatendo, discutindo, nos desentendendo e buscando sempre o melhor para o projeto.
Apesar de ser uma profissão ingrata, eu amo muito, mas muito tudo isso!
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